DOC
103’
2004
Com este documentário, pretende-se retratar não o poeta e pintor Mário Cesariny, mas sim a sua vida, o seu percurso e a sua individualidade. Sendo este um trabalho que vive sobretudo das questões colocadas (ausentes) e das respetivas respostas, optou-se por assumir, como fio condutor, um dos seus poemas – “Autografia” – que serve de mote, através da sua análise, para as questões intencionadas, de modo a que o filme assuma um caráter intimista, estabelecendo-se um diálogo entre quem vê e quem é retratado. Neste documentário/registo existem vários planos: o de análise do poema; o das respostas; o do seu trabalho (exposto na sua intimidade) e o da nossa própria interpretação; uma espécie de respigar/ reciclar de citações e de conteúdos que acabam por nos permitir uma apropriação de Mário Cesariny.
PALMARÉS
Melhor Documentário Português (DocLisboa)
Grande Prémio da Lusofonia (Fama Fest)
Melhor Documentário (FEST Espinho)